Carla Prata foi notícia recentemente por ter-se desvinculado da Sony Music mas sobretudo por ser cabeça de cartaz de diferentes festivais de música internacionais. Um deles é o MIL, o evento que, além de festival, é uma convenção sobre a indústria da música, que aconteceu de 15 a 17 de setembro, em Lisboa.

Perto de 250 pessoas encheram metade da capacidade – em conformidade com as diretivas sanitárias para conter a pandemia – da Fábrica do Pão, no Hub Criativo do Beato, para verem a artista subir ao palco, às 23h30 do dia 16. Este é o segundo grande evento em que Carla atua este ano, depois do Wireless, em Londres.

Depois de um longo período de confinamento, voltar em grande ao palco e com músicas que ainda não tinha tido a oportunidade de apresentar ao vivo revelaram um gosto especial para a artista. “Certified Freak” foi uma delas e uma das mais entoadas pelo público.


Depois da atuação de 50 minutos, que terminou com “Owner”, Carla concedeu alguns minutos de conversa à STONE MUSIK, onde revelou o entusiasmo por estar a “correr” de forma independente. “Agora, tenho o total controlo de todas as decisões sobre a minha carreira”, sublinhou.

        Carla quis também sublinhar que é indiferente se está a cantar para uma sala cheia ou meio cheia, sobretudo neste período em que ainda não é possível esgotar a capacidade de bilheteira das casas de espetáculos. A quantidade “é uma cena de ego e dou o meu melhor esteja a atuar para 100 ou para uma pessoa, porque elas estão entusiasmadas para ver o meu melhor”.


De recordar que no mês de novembro, a artista vai estar na primeira edição do Pitchfork Music Festival, em Londres. No certame, Carla Prata é a única artista do mundo lusófono a integrar o alinhamento do evento.

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