Angola registou nas últimas 24 horas mais quatro casos positivos de Covid-19, aumentando para 14 o total de pessoas infectadas pela pandemia no país. Tratam-se de um cidadão do sexo masculino com 37 anos e três do feminino, de um, 38 e 62 anos, anunciou ontem, em Luanda, o secretário de Estado para a Saúde Pública.
Franco Mufinda, que falava na habitual conferência de imprensa sobre o ponto de situação da pandemia no país, disse que os quatro novos casos registados são de angolanos provenientes de Portugal no dia 20 de Março último.
Franco Mufinda informou que o jovem de 37 anos, a criança de um ano, e a senhora de 38 anos estão internados na Clínica Girassol. A senhora de 62 anos foi encaminhada ao Hospital da Barra do Kwanza. Desde o início das infecções no país há o registo de duas mortes e igual número de recuperados.
O secretário de Estado para a Saúde Pública explicou que, até ontem, as autoridades sanitárias deram alta médica a todos os cidadãos que se encontravam em quarentena institucional nos centros de Calumbo I e II. Restam apenas dar alta a alguns cidadãos instalados nos hotéis, Victória Gardem e Infortour.
A nível do país 1.786 pessoas cumprem quarentena, sendo 852 em institucional e restantes ao domicílio. No âmbito da melhoria das estruturas para acolher cidadãos infectados, o Ministério da Saúde continua a preparar os hospitais para dar respostas a possíveis subidas de casos positivos.
O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) registou até ontem sete denúncias de violações de quarentena domiciliar, das quais seis foram descartadas , enquanto uma foi investigada e validada pelas autoridades sanitárias.
Franco Mufinda garantiu que os técnicos da saúde continuam a receber formação, e os hospitais a serem abastecidos com materiais gastáveis e medicamentos. Na próxima semana, informou, devem chegar ao país mais materiais e medicamentos para o reforço dos stoks.
O porta-voz dos órgãos de Defesa e Segurança da Comissão Interministerial para Resposta à Covid -19, subcomissário Waldemar José, manifestou tristeza pelo elevado número de cidadãos detidos por desobediência e resistência às medidas do Estado de Emergência.
“Nos próximos dias, as Forças de Defesa e Segurança não vão tolerar comportamentos que põem em risco o país”, afirmou o responsável da Polícia Nacional, salientando que em todo território foram detidas mais de 200 pessoas, incluindo líderes religiosos que tentaram congregar fiéis.

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